"Gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Esta é a diferença profunda entre o ser condicionado e o ser determinado".

Paulo Freire

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Rotina:Roda de Conversa


RODA DE CONVERSA


A prática de se organizar em roda para conversar traz inúmeros significados. A expressão por meio da linguagem oral de sentimentos, ideias, valores estão presentes em todas elas. Mas, não podemos afirmar que tenham  as mesmas finalidades e aprendizagens.
Cada uma carrega características e peculiaridades, e é importante que o professor saiba diferenciá-las para que possa fazer a melhor escolha na hora de planejar.
È muito comum reunir as crianças para informar sobre algo que está acontecendo na escola e que todos precisam saber principalmente em período de festa. A informação pode levar a pesquisa, a reflexão e ao conhecimento. Mas, pode ser meramente informação.
Em algumas situações se faz necessário conversar com as crianças, sobre o como fazer algo; o passo-a-passo de uma atividade(instruir). Este momento também é importante se queremos garantir o produto final. Um bom exemplo prático é quando realizamos atividades de culinária e mostramos as crianças o modo de fazer.
As crianças acompanham o professor executando e em outras vezes participa fazendo segundo a instrução recebida. O mesmo acontece quando reunimos a turma para demonstrar ou ensinar as regras de um jogo.
Observem que a participação das crianças nestes dois casos acima apresentados é muito mais como ouvinte e a fala apenas para esclarecimento de dúvidas. A fala do professor é uma característica bastante presente, pois, é ele quem disponibiliza as informações e instruções. As crianças têm um papel maior como ouvinte ou de realizador.
Já as conversas informais são comuns na rotina e contribuem para estabelecer afetividade no grupo, oferecendo importantes elementos e informações para que o professor possa conhecer melhor a sua turma e planejar novas situações a partir das necessidades e interesses das crianças. Permite a livre expressão sem o compromisso sistemático de avançar, esmiuçar e chegar ao conhecimento mais elaborado. Neste momento a participação das crianças falando é maior e professor tem  importante papel de ouvinte atento e de mediador  para que todos possam falar. A conversa fica mais solta é muito comum as crianças falarem sobre assuntos diversos.
O momento da conversa que se destina a investigação, entendemos investigação como busca, pesquisa, indagação com a finalidade de saber algo ou de saber melhor algo, não é comum no cotidiano escolar.
Este momento contribui para que as crianças sejam capazes de construir conhecimentos importantes para o seu desenvolvimento. Estimular para que aprendam a observar, perguntar, levantar hipóteses, imaginar, pensar e buscar comprovação é possível na educação infantil.
O professor tem dificuldade em saber como mediar uma conversa investigativa para que a num esforço conjunto possam esclarecer, esmiuçar com maior profundidade ideias e conceitos sobre algo. 
Com os pequeninos o tempo de concentração para a conversa é menor, mas não impede que o professor ajude, provoque e estimule as crianças a pesarem além do que elas já sabem.



terça-feira, 7 de junho de 2016

Cinco Passos para uma avaliação formativa e de qualidade

          A avaliação na Educação Infantil possui algumas particularidades – dentre elas, a ausência de notas e a política de não reprovação. Empregar conceitos e comentários descritivos na hora de avaliar, ao invés de pontuar as tarefas realizadas, faz com que os educadores deem mais relevância aos processos de aprendizado e a evolução das crianças do que aos resultados finais obtidos. Esse modelo, de avaliação formativa, é baseado na teoria construtivista e considerado, atualmente, o melhor para creches e pré-escolas (justamente por proporcionar um ambiente sem julgamento e classificação, respeitando o ritmo de desenvolvimento de cada um). Para professores, contudo, exige uma reflexão que demanda muito tempo – já que é preciso pensar não apenas na turma, mas na trajetória individual de cada aluno – e pode parecer abstrato demais à primeira vista.O blog Na Escola reuniu algumas dicas para realizar uma avaliação formativa de qualidade.
saiba Mais

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Parabéns Pedagogos!!!





Ser Pedagogo... 

Ser Pedagogo não é apenas ser Professora, Mestre, Tia, Coordenadora, Supervisora, Orientadora, Dona de escola. 
É mais do que isso 
É ser Responsável. 
Ser Pedagogo é ter coragem de enfrentar uma sociedade 
Ser Pedagogo é ser valente, pois sabemos das dificuldades que temos em nossa profissão em nosso dia a dia. 
Ser Pedagogo é saber conhecer seu caminho, sua meta, e saber atingir seus objetivos. 
Ser Pedagogo é saber lidar com o diferente, sem preconceitos, sem distinção de cor, raça, sexo ou religião. 
Ser Pedagogo é ter uma responsabilidade muito grande 
nas mãos. 
Talvez até mesmo o futuro... 
Nas mãos de um Pedagogo concentra- se o futuro de muitos médicos, dentistas, farmacêuticos, engenheiros, advogados, jornalistas, publicitários ou qualquer outra profissão... 
Ser Pedagogo é ser responsável pela vida, pelo caminho de cada um destes profissionais que hoje na faculdade e na sociedade nem se quer lembram que um dia passaram pelas mãos de um Pedagogo. 
Ser Pedagogo é ser mais que profissional, é ser alguém que acredita na sociedade, no mundo, na vida. 
Ser Pedagogo não é fácil, requer dedicação, confiança e perseverança. 
Hoje em dia ser Pedagogo em uma sociedade tão competitiva e consumista 
não torna-se uma profissão muito atraente, e realmente não é. 
Pois os valores, as crenças, os princípios, os desejos estão aquém do intelecto humano. 
Hoje a sociedade globalizada está muito voltada para a vida materialista. 
As pessoas perderam- se no caminho da dignidade e optaram pelo atalho da competitividade, 
é triste pensar assim, muito triste 
pois este é o mundo dos nossos filhos 
crianças que irão crescer e tornar- se adultos. 
Adultos em um mundo muito poluído de idéias e sentimentos sem razão. 
Adultos que não sabem o que realmente são 
Alienados, com interesses voltados apenas pelo Ter e não pelo Ser. 
Ser Pedagogo é ter a missão de mudar não uma Educação retorcida, mas ser capaz de transformar a sociedade que ainda está por vir. 
Pode ser ideologia pensar assim, mas como Pedagogos temos a capacidade de plantar hoje nesta sociedade tão carente de valores, sementes que um dia irão florescer. 
E quem sabe essa mesma sociedade que hoje é tão infértil possa colher os frutos que só a Pedagogia pode dar. 

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Como pensar a brincadeira para o aprendizado infantil?


Brincar com Lego ou blocos de montar ajuda a desenvolver a motricidade e a imaginação (foto: Google)
Falar sobre “a importância do brincar na Educação Infantil” já se tornou lugar comum. A brincadeira é, de fato, a maior forma de aprendizado para crianças entre os zero e seis anos – seja através da imitação e repetição, ou da construção e exercício de imaginação e raciocínio. A complexidade dos jogos vai aumentando conforme a idade. “Porém, não basta deixar que o improviso dê o tom”, diz a reportagem doGente que Educa, “ao contrário, somente um planejamento detalhado da rotina fará com que a Educação Infantil atinja os seus objetivos”.
Nesta semana, em entrevista para o Na Escola, a educadora e pesquisadora Gisela Wajskop (uma das autoras do Referencial Curricular Nacional de Ed. Infantil), enfatizou a mesma necessidade: “Eu vejo que as capacitações de educadores estão cada vez mais pragmáticas: vamos fazer roda, bater palmas e cantar. Mas falta a reflexão – o aprendizado só ocorre se o professor tiver uma intencionalidade e souber aonde que chegar com essas crianças”.
Embora as instruções sejam claras, o caminho para realizá-las pode ser desafiador. Como colocar em prática esse cuidado pedagógico diante das brincadeiras? O Na Escola reuniu alguns ensinamentos para facilitar o planejamento dos professores na hora de propor brincadeiras em sala de aula.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Coordenador Pedagógico

O coordenador virou o faz-tudo da escola?




“Existem dois tipos de coordenador: o maestro, que conduz e forma os professores, ou o bombeiro, que passa o dia correndo e apagando incêndios”. Ouvi a frase há algumas semanas durante uma aula da pós-graduação, justamente em um módulo sobre o papel da coordenação na nova configuração da escola. Surpresa: mesmo entre educadores, não houve consenso.
A maioria dos coordenadores são antigos professores que se destacaram em sala de aula e foram convidados a ocupar o cargo – sem que, contudo, recebessem uma formação específica para essa nova tarefa. Cursos de pedagogia abordam muito superficialmente as atribuições desse profissional, portanto, cabe a ele ir atrás de cursos, livros, debates e informação para melhorar sua prática. Afinal, por mais que a experiência em sala seja importante para compreender a rotina da equipe que se quer orientar, há outras competências que se fazem necessárias: a liderança, por exemplo, assim como a gestão de tempo e de pessoas.
Outro percalço é o fato de que, mesmo dentro das escolas, as funções do coordenador ainda se confundem. Quando há a figura de um orientador pedagógico, é possível dividir esforços: o coordenador é encarregado de tudo o que concerne o aprendizado das crianças, o pedagógico, mas cabe ao orientador lidar com relacionamentos familiares e questões socioemocionais dos estudantes. Infelizmente, em um grande número de escolas, um único profissional acumula os dois trabalhos (além de vários outros desafios diários que não estavam nos seus planos).

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Texto Informativo

Por que a Primeira Infância influencia a vida adulta (de mais formas do que você imagina)

 

Quem convive com crianças pequenas, como professores de Educação Infantil, sabe que, nessa fase, elas parecem aprender muito rápido. Há quem faça analogias com esponjas, dizendo que as crianças na primeira infância absorvem tudo à sua volta, e, através de pesquisas, hoje sabemos que isso não está tão longe da verdade.
O cérebro infantil não nasce pronto, idêntico ao do adulto. Até os 3 anos de idade, ele cresce e se desenvolve a uma velocidade surpreendente: é quando a criança aprende a enxergar, detectar sons, andar, falar, identificar quantidades e construir uma série de outras habilidades. Esse processo, não tão acelerado, continua até os 6 anos, época crucial para o desenvolvimento da personalidade, do caráter e das capacidades fundamentais (a “base” que permitirá que a criança, quando crescer adquira habilidades mais específicas e refinadas).
Ou seja, toda criança ou adulto é capaz de aprender algo novo e o processo sempre vai exigir repetição, tentativa e erro. A diferença é que, na primeira infância, não é necessário repetir tantas vezes – o cérebro compreende mais rápido como deve reagir a cada estímulo e logo cria uma reação padrão.
Acontece que as crianças vão aprender tanto com estímulos positivos quanto negativos. Passar por situações de carinho e acolhimento ou por momentos de estresse vão ambos influenciar a vida adulta. Ir à uma creche ou pré-escola de qualidade vai beneficiá-la, enquanto uma de baixa qualidade pode trazer prejuízos ao desenvolvimento futuro.
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Reunião com a dentista

Reunião realizada para organizar o cronograma da escovação que será realizada diariamente com os alunos.