"Gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Esta é a diferença profunda entre o ser condicionado e o ser determinado".

Paulo Freire

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Texto Informativo

Por que a Primeira Infância influencia a vida adulta (de mais formas do que você imagina)

 

Quem convive com crianças pequenas, como professores de Educação Infantil, sabe que, nessa fase, elas parecem aprender muito rápido. Há quem faça analogias com esponjas, dizendo que as crianças na primeira infância absorvem tudo à sua volta, e, através de pesquisas, hoje sabemos que isso não está tão longe da verdade.
O cérebro infantil não nasce pronto, idêntico ao do adulto. Até os 3 anos de idade, ele cresce e se desenvolve a uma velocidade surpreendente: é quando a criança aprende a enxergar, detectar sons, andar, falar, identificar quantidades e construir uma série de outras habilidades. Esse processo, não tão acelerado, continua até os 6 anos, época crucial para o desenvolvimento da personalidade, do caráter e das capacidades fundamentais (a “base” que permitirá que a criança, quando crescer adquira habilidades mais específicas e refinadas).
Ou seja, toda criança ou adulto é capaz de aprender algo novo e o processo sempre vai exigir repetição, tentativa e erro. A diferença é que, na primeira infância, não é necessário repetir tantas vezes – o cérebro compreende mais rápido como deve reagir a cada estímulo e logo cria uma reação padrão.
Acontece que as crianças vão aprender tanto com estímulos positivos quanto negativos. Passar por situações de carinho e acolhimento ou por momentos de estresse vão ambos influenciar a vida adulta. Ir à uma creche ou pré-escola de qualidade vai beneficiá-la, enquanto uma de baixa qualidade pode trazer prejuízos ao desenvolvimento futuro.
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