"Gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Esta é a diferença profunda entre o ser condicionado e o ser determinado".

Paulo Freire

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Parabéns Pedagogos!!!





Ser Pedagogo... 

Ser Pedagogo não é apenas ser Professora, Mestre, Tia, Coordenadora, Supervisora, Orientadora, Dona de escola. 
É mais do que isso 
É ser Responsável. 
Ser Pedagogo é ter coragem de enfrentar uma sociedade 
Ser Pedagogo é ser valente, pois sabemos das dificuldades que temos em nossa profissão em nosso dia a dia. 
Ser Pedagogo é saber conhecer seu caminho, sua meta, e saber atingir seus objetivos. 
Ser Pedagogo é saber lidar com o diferente, sem preconceitos, sem distinção de cor, raça, sexo ou religião. 
Ser Pedagogo é ter uma responsabilidade muito grande 
nas mãos. 
Talvez até mesmo o futuro... 
Nas mãos de um Pedagogo concentra- se o futuro de muitos médicos, dentistas, farmacêuticos, engenheiros, advogados, jornalistas, publicitários ou qualquer outra profissão... 
Ser Pedagogo é ser responsável pela vida, pelo caminho de cada um destes profissionais que hoje na faculdade e na sociedade nem se quer lembram que um dia passaram pelas mãos de um Pedagogo. 
Ser Pedagogo é ser mais que profissional, é ser alguém que acredita na sociedade, no mundo, na vida. 
Ser Pedagogo não é fácil, requer dedicação, confiança e perseverança. 
Hoje em dia ser Pedagogo em uma sociedade tão competitiva e consumista 
não torna-se uma profissão muito atraente, e realmente não é. 
Pois os valores, as crenças, os princípios, os desejos estão aquém do intelecto humano. 
Hoje a sociedade globalizada está muito voltada para a vida materialista. 
As pessoas perderam- se no caminho da dignidade e optaram pelo atalho da competitividade, 
é triste pensar assim, muito triste 
pois este é o mundo dos nossos filhos 
crianças que irão crescer e tornar- se adultos. 
Adultos em um mundo muito poluído de idéias e sentimentos sem razão. 
Adultos que não sabem o que realmente são 
Alienados, com interesses voltados apenas pelo Ter e não pelo Ser. 
Ser Pedagogo é ter a missão de mudar não uma Educação retorcida, mas ser capaz de transformar a sociedade que ainda está por vir. 
Pode ser ideologia pensar assim, mas como Pedagogos temos a capacidade de plantar hoje nesta sociedade tão carente de valores, sementes que um dia irão florescer. 
E quem sabe essa mesma sociedade que hoje é tão infértil possa colher os frutos que só a Pedagogia pode dar. 

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Como pensar a brincadeira para o aprendizado infantil?


Brincar com Lego ou blocos de montar ajuda a desenvolver a motricidade e a imaginação (foto: Google)
Falar sobre “a importância do brincar na Educação Infantil” já se tornou lugar comum. A brincadeira é, de fato, a maior forma de aprendizado para crianças entre os zero e seis anos – seja através da imitação e repetição, ou da construção e exercício de imaginação e raciocínio. A complexidade dos jogos vai aumentando conforme a idade. “Porém, não basta deixar que o improviso dê o tom”, diz a reportagem doGente que Educa, “ao contrário, somente um planejamento detalhado da rotina fará com que a Educação Infantil atinja os seus objetivos”.
Nesta semana, em entrevista para o Na Escola, a educadora e pesquisadora Gisela Wajskop (uma das autoras do Referencial Curricular Nacional de Ed. Infantil), enfatizou a mesma necessidade: “Eu vejo que as capacitações de educadores estão cada vez mais pragmáticas: vamos fazer roda, bater palmas e cantar. Mas falta a reflexão – o aprendizado só ocorre se o professor tiver uma intencionalidade e souber aonde que chegar com essas crianças”.
Embora as instruções sejam claras, o caminho para realizá-las pode ser desafiador. Como colocar em prática esse cuidado pedagógico diante das brincadeiras? O Na Escola reuniu alguns ensinamentos para facilitar o planejamento dos professores na hora de propor brincadeiras em sala de aula.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Coordenador Pedagógico

O coordenador virou o faz-tudo da escola?




“Existem dois tipos de coordenador: o maestro, que conduz e forma os professores, ou o bombeiro, que passa o dia correndo e apagando incêndios”. Ouvi a frase há algumas semanas durante uma aula da pós-graduação, justamente em um módulo sobre o papel da coordenação na nova configuração da escola. Surpresa: mesmo entre educadores, não houve consenso.
A maioria dos coordenadores são antigos professores que se destacaram em sala de aula e foram convidados a ocupar o cargo – sem que, contudo, recebessem uma formação específica para essa nova tarefa. Cursos de pedagogia abordam muito superficialmente as atribuições desse profissional, portanto, cabe a ele ir atrás de cursos, livros, debates e informação para melhorar sua prática. Afinal, por mais que a experiência em sala seja importante para compreender a rotina da equipe que se quer orientar, há outras competências que se fazem necessárias: a liderança, por exemplo, assim como a gestão de tempo e de pessoas.
Outro percalço é o fato de que, mesmo dentro das escolas, as funções do coordenador ainda se confundem. Quando há a figura de um orientador pedagógico, é possível dividir esforços: o coordenador é encarregado de tudo o que concerne o aprendizado das crianças, o pedagógico, mas cabe ao orientador lidar com relacionamentos familiares e questões socioemocionais dos estudantes. Infelizmente, em um grande número de escolas, um único profissional acumula os dois trabalhos (além de vários outros desafios diários que não estavam nos seus planos).