Por que a Primeira Infância
influencia a vida adulta (de mais formas do que você imagina)
Quem convive com crianças
pequenas, como professores de Educação Infantil, sabe que, nessa fase, elas
parecem aprender muito rápido. Há quem faça analogias com esponjas, dizendo que
as crianças na primeira infância absorvem tudo à sua volta, e, através de
pesquisas, hoje sabemos que isso não está tão longe da verdade.
O cérebro infantil não nasce
pronto, idêntico ao do adulto. Até os 3 anos de idade, ele cresce e se desenvolve
a uma velocidade surpreendente: é quando a criança aprende a enxergar, detectar
sons, andar, falar, identificar quantidades e construir uma série de outras
habilidades. Esse processo, não tão acelerado, continua até os 6 anos, época
crucial para o desenvolvimento da personalidade, do caráter e das capacidades
fundamentais (a “base” que permitirá que a criança, quando crescer adquira
habilidades mais específicas e refinadas).
Ou seja, toda criança ou
adulto é capaz de aprender algo novo e o processo sempre vai exigir repetição,
tentativa e erro. A diferença é que, na primeira infância, não é necessário
repetir tantas vezes – o cérebro compreende mais rápido como deve reagir a cada
estímulo e logo cria uma reação padrão.
Acontece que as crianças vão aprender
tanto com estímulos positivos quanto negativos. Passar por situações de carinho
e acolhimento ou por momentos de estresse vão ambos influenciar a vida adulta.
Ir à uma creche ou pré-escola de qualidade vai beneficiá-la, enquanto uma de
baixa qualidade pode trazer prejuízos ao desenvolvimento futuro.
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